sábado, 25 de setembro de 2010


Do aeroporto internacional para o centro da capital é impossível (pasmem) pegar qualquer transporte público. Tem que ser taxi. E o taxi é 40 dólares. Isso se vc negociar e barganhar bastante. O fim. O cúmulo. Aliás tudo que diz respeito ao aeroporto da República Dominicana é um absurdo. Para começar que aqui existe um tal de cartão de turista. Que serve para porra nenhuma, a não ser te fazer gastar mais 10 dólares a toa. Sim. Eu estou revoltada. Você chega na imigração e já desembolsa isso, assim, por nada, por um cartãozinho sem vergonha que não seve para nada, e que eles te tomam dois minutos depois, quando você passa no portão.

Ok. Passado pelo trauma dos custos do aeroporto, comecei a descobrir por que o país faz sucesso com a turistada. A República Dominicana tem um povo MUITO acolhedor. E eu, com uma sorte que é só minha, achei um couch ótimo por aqui. Meu host foi um americano que é professor numa escola bilíngüe na capital do país. Pelo que eu entendi, esse tipo de colégios é bem famoso por aqui. São colégios de período integral, onde as aulas são ministradas em inglês.

Cheguei com 12 horas de atraso. E o David e o Alex estavam sorridentes, com drinks e petisquinhos me esperando. Uns fofos. Banho tomado e fomos a casa das outras professoras do colégio. Todos americanos. Drinks, drinks drinks,... E saímos para dançar Bachata nuns bares na ZONA COLONIAL. Lindo o lugar. A noite foi ótima. Confesso que enquanto noitada, foi mais divertido que Las Vegas. Apesar de não ter sido tão interessante. Quando o bar fechou, mais ou menos às 2 horas da manhã, achamos um amigo (sim, um dominicano que apareceu do nada) que nos levou de bondade a um cassino... Não, eu não joguei. Mas dancei e ... enfim! Foi Marah!
Às seis da manhã voltamos para a casa. Eu tava exausta. EXAUSTA. Os meninos saíram às oito pra uma casa de uns amigos, no campo. Eu fiquei. Ou não teria tempo de ver nada no país.
Dormi até às duas e depois fui bater perninha. Não usei taxi. Por que nas zonas mais centrais vc pode fazer uso dos carros públicos (umas latarias que não deveriam estar rodando de jeito nenhum no mundo). São carros normais, que fazem transporte público, eu diria, sem quaqlidade. Sabem aquelas lotadas super comum na Região dos Lagos. Então. Aqui a parada é igual. Só que custa mais barato. E os carros são “lixentos”. Aliás, a cidade é bem suja, os ônibus parecem aqueles de filme do interior do interior... enfim, o descaso com a qualidade do serviço é evidente.
O turista é visto como fonte de renda. E é abordado o tempo todo. Mas eu estou acostumada com os serviços americanos (que nunca param e são sempre excelentes). Quando fui a secretaria de turismo e a vi fechada, num domingo... fiquei uma fera. Aí acabei indo ver o centro antigo sem um guia ou um mapa. Vi alguns lugares que tinha pesquisado previamente. A Plaza Del independencia, Alcazar, a plaza Del Espanha... As lojas de artesanato são lindas. Mas foram as pinturas, espalhadas por todos os lados (no melhor estilo Salvador –BA) que mais me impressionaram. Aliás, achei Santo Domingo bem "parecido" com Salvador.

Cheguei em casa as sete, mais cansada ainda. Tendo em vista que o próximo destino era NY, resolvi me poupar e não ir ao show de música latina que teria nas ruínas de um antigo convento. Fiz um jantar para os meninos (strogonoff, caipirinha e brigadeiro) . Para agradecer o couch soberbo que eles me ofereceram. Teve direito a chave de casa e celular pra eu usar. Uma beleza!

Foi isso. Quase não deu pra ver a República Dominicana. Faltou ir a praia... pelo menos umazinha. Fica pra próxima vez, se Deus quiser. E será em Punta Cana! Amém.

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