sábado, 23 de outubro de 2010

New York - 2° day

Acordei a mil... cinco minutos e eu tava pronta... Linda, loura, japonesa, novaiorquina... uma delícia, pra bater minhas fortes perninhas por Jersey city e a tarde ir ao HILTON – sim ao Hilton! – banhar me e esperar pelo ápice da minha viagem – MAMA MIA na Broadway!
O dia tinha um sol de dias de verão... mesmo já sendo a entrada do meu “Outono em NY”! Coisa boa são esses momentos. Em que o sonho vira realidade, assim... no despertar de uma manhã que seria só mais uma manhã para tanta gente. Mas que para vc será um dos dias mais inesquecíveis da sua vida. Não importa que depois dessa vez você venha a NY outras cinqüenta. Não importa que você vire astro da Broadway... A primeira vez... aquela em que a paixão arrebatadora toma a gente... aaaah essa a gente nunca esquece.
Pegamos o carro do Jay e fomos antes de qualquer coisa... comer uns cupcakes! Numa loja famosa da região. Um charme. O café eu passo... ainda preferia um Starbucks, mas o cake... bom de mais. Eu comi um tiramissu... a Sue, uma coisa de ovos e coco.
De lá, seguimos ao Parque da Estatua da Liberdade, em Jersey City. Eu estava em Hoboken, onde nasceu o Frank Sinatra – Só pra mencionar o ídolo da mais consagrada canção sobre a cidade. Enfim.... O parque é lindo. Especialmente naquele dia de sol perfeito, onde não estava quente, mas tinha uma luz maravilhosa.
Pegamos a barca numa antiga estação de trem que faz parte do trilogia histórica de imigração.
A primeira parada foi na Ilha de Ellis, "Ellis Island", onde os imigrantes chegavam e faziam seus cadastros. Se no dia anterior eu reclamara da imigração no aeroporto JFK, era porque eu não tinha nenhuma idéia do que era chegar a NY naqueles tempos. Esquece carrinho pra carregar as bagagens, esquece escada rolante, esquece conforto ou rapidez. Se vc estivese doente era retirado do convívio dos outros e levado a um hospital dentro da ilha. A imigração não fazia só perguntas. Também fazia testes com vc. Para ver se você não era doido ou retardado. O interessante é que eles tem lá registros das pessoas que chegaram desde de 1800 e guaraná de rolha. Eu fui pesquisar, rapidinho a família Ribeiro e Braga. Claro, estávamos lá. Bragas e Ribeiros vindos de Portugal e do Brasil. Todos lá! Regis
tradinhos.

Passei pelo museu da ilha. E recomendo. Vc tem que ir lá. Além dessas pesquisas o museu também conta com gráficos atualizados sobre a problemática da imigração. Bem interessante. Se até a década de 50 os imigrantes que vinham pros “steites” eram europeus, da década de 60 em diante a maioria era Latino-Americana. “America para os Americanos!” Se durante o início do século XX a entrada de homens foi gigantesca , durante o período das grandes guerras fora a entrada de mulheres a maioria. E após a década de 60, os números entre homens e mulheres quase se igualam! Teses e mais teses, não é não!!?!?
Enfim, o passeio a ilha faz pensar.
Saindo de lá seguimos, enfim, pro símbolo máximo do país. Presente da França, a Estatua da Liberdade tem mesmo um encanto. A vista é linda. (Não se compara ao Cristo, OK!? Nem de longe, bêbado, fazendo forcinha) Mas a vista é mesmo bonita.
Meu guia de turismo me recomendou fazer o “Circle line”, um passeio em volta da ilha de Manhathan. Mas a Sue disse que não valia a pena. Minha conclusão? Não vale mesmo. O passeio de barco dura 4 horas, você não para em lugar nenhum, não tem tempo de ver nada direito e custa 35 dólares. Indo assim, só pra Estatua (a parada da ilha tá incluída) você gasta 12 e vê o mais importante. A estatua da liberdade vale cada centavinho!

Voltamos a casa do Jay, pegamos as malas e seguimos até as balsa (na maior onda “Rio -Niterói”) Chegamos a Manhathan por volta das 4 da tarde. Onibus direto, na porta do hotel. Carro aqui é uma burrice. Se na Florida ele é fundamental, na California , importante item de sobrevivência... aqui é uma estupidez!!!
O Hotel, um Hilton Club, além da gente hospedava a cantora Liza Minelli. Uma beleza! Eu quase tive que trocar de roupa pra entrar no hotel!
Lindo quarto. Um luxo de tamanho se você compara ao que a maioria das pessoas pode ter em NY. A uma quadra do Central Park. PERFEITO! Saimos pra uma “New Yorker Pizza” e fomos ao Central Park e a Times Square. Tudo assim, pertinho, a pé... uma delícia, um sonho.
Banho tomado, saímos pra jantar num restaurante entre o hotel e o Winter Garden Theatre onde seria a peça. Frutos do mar, comida japonesa... De lá. A Broadway me esperava. A entrada do teatro tinha uma áurea especial. Ao menos pra mim, né! Mama mia foi um espetáculo. Gargalhadas, muito boa música. Excelente atores. Um cenário interessante.

Um show da Broadway. Exatamente como eu achava que seria. No final, mas músicas do BeeDees , a platéia em pé, dançando e cantando...
Para mim já estava perfeito. Mas a noite ainda prometia mais.
Seguimos para andar.
Que nem filme, sabe? Quando acaba o jantar, ou a opera, ou o show da Broadway e os protagonistas falam: - vamos caminhar um pouco?... Então, igual. Andamos por ali e o Jay sugeriu um bar chamado TWO TIMES SQUARE. Bem em cima do painel de ações e compras e vendas. Bem ali, com a vista toda das luzes da rua.
No bar tinha uma movimentação por causa de uma estrela. A gente não sabia quem era. Não sabia mesmo. Era Jay Songs, Um raper famoso (?). O cara é o segundo nas paradas de sucesso (?). A Sue, engraçada que só ela. Inventou que eu tinha que tirar uma foto com o cara atrás de mim. E começou a patetagem. O raper levantou, se dirigiu a nós e disse: - Não precisa disso, eu tiro a foto! Eu, mais palhaça ainda: - E quem é vc?

O cara, nem ligou, abriu um sorrisão e esperou o flash. Foi divertido. Achei até simpático da parte dele. Mais um Cosmopolitan e continuamos a andar pela noite novaiorquina. Passamos por uma locação de filmagem, de mais uma saga de vampiros. Vimos umas performances... conversamos com os policiais. Turistamos. No final, já voltando pra casa conhecemos dois lixeiros muito amigáveis que se ofereceram para fotos. Engraçado... sempre ouvi dizer que os nova iorquinos eram um pouco metidos, um pouco estressados. Não tive essa impressão.


A noite foi maravilhosa... Inesquecível como deve ser uma PRIMEIRA VEZ EM NOVA YORK!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

New York



New York... New York!
Existe algo de mágico em NY. Não sei se são as quantidades absurdas de filmes, desenhos, seriados, propagandas... que tem a cidade como cenário ou simplesmente o fato de ser NY. Não sei se é o fato de tudo realmente ser diferente da Flórida, ou de Las Vegas, ou de qualquer outro lugar onde eu já tivesse estado. NY é única. E eu tive vontade de gritar quando sai da estação 33st de frente para o Empire State building. Não conseguia parar de sorrir. Era como uma droga... O trânsito é caótico, as pessoas andam apressadas... a cidade tem muito lixo visual (propaganda). Mas eu... ah... Eu tava completamente apaixonada. Depois de Friends, Sex in the City, Filmes e filmes... Eu estava dentro da TV. E era essa a sensação.
EU embarquei na República Dominicana um pouco apreensiva. Afinal, eu teria que renovar a minha entrada no país. E isso, definitivamente, não seria fácil. Tinha passado menos de três dias fora. Quando entrei no avião, tive uma agradável surpresa. O filme era SEx in the City II, era o sinal que eu precisava para ter certeza da decisão. Para piorar ... EU e Carry Bradshaw usávamos o MESMO sapato na nossa primeira chegada na Big Apple. Não. Não era um Manolo Blank... Era um All Star Converse. E eu, bobinha, me senti a próxima escritora internacionalmente conhecida!!!
A chegada na imigração é o que eu chamo de visão do inferno... Uma fila quiloméééétrica. Gastei mais de 3 horas esperando para ser atendida. Mas quando isso acontece no JFK (aeroporto internacional de NY) é até interessante. Pensa uma fila com gente de tudo que é buraco no mundo. Pois é. Na minha fila tinha o meu vôo da Rep. Dominicana. Um vôo da India, um de Dubai, um da Espanha, um de algum país da Ásia – Porque a quantidade de gente de olhinho puxado era absurda. NY tem esse charme até no aeroporto. De repente, no mesmo lugar, tem um punk, um indiano, um mulçumano, mulheres com “burcas ou lenços” se cobrindo, uma top model semi vestida... tudo junto e misturado! Uma verdadeira experiência antropológica.
Passei pela imigração sem problemas. E depois de mostrar meu ticket “all you can Jet” fui premiada com o carimbo de 6 meses mais!
UFA! Deu certo. Por mais 126 dólares e um turismo baratééérrimo, consegui o tempo que eu precisava.
O JFK é gigante. São 8 “terminais intermináveis”. Um trem só pro aeroporto e eu perdida ali. Esperei pela Sue. Que a essa altura só demoraria mais 1hora e meia pra chegar. E pronto.
Trens em direção a NY e depois New Jersey (a Niterói de lá).Desci na Pennsylvania Station. Atravessei a rua. E fui fazer o que deveria fazer em NY. Ligar pra Camila e pedir meu primeiro Cosmopolitan.
Pronto. Feito o que não podia esperar... embarquei num trem pra New Jersey. Eu e um monte de jovens executivos, futuros ricos.
A casa do Jay (irmão do meu meio tio) é de frente pra NY. Com uma vista esplendida da Cidade. Sei lá... é como se ele morasse em Icaraí! Bem do outro lado da poça!
A casa, tipicamente americana, parecia cenário de filme. Sabe aquele DUPLEX (que tem uma velhinha maluca... então. I-G-U-A-L! Mas tudo um charme... uma áurea meio Metropolitana retrô , sabe! Bem NY/NJ. E eu fui dormir...esperando o outro dia... Esperando ver a Estatua da Liberdade... Acho que o maior ícone representativo desse país. Dessas idéias. Mas isso ... aaaah isso eu conto outro dia.