Um nome pra ele!!!

Esse aí é o meu novo carro!
O pobre coitado ainda está pagão! Sem batizado! Sem nome... Ele reclama porque o irmão mais velho (põe velho nisso) o Oliver, sempre teve nome.
Então convido os meus leitores a postarem aqui sugestões de nome... E depois farei uma votação!
Ah! Ele é menino! Então nada de nome de mulherzinha, ok!?

Rapadura é doce, mas não é mole, não!

“Eu já passei por quase tudo nessa vida...
Em mataria de guarida espero ainda a minha vez...”

Um mês aqui! Feitos dia 14! Aniversário da Virgínia!
Um mês... E eu só consigo pensar em quanto o Brasil é Maravilhoso. No quanto as nossas pessoas são mais felizes, abertas, tranqüilas. A nossa gentileza não está em um vocabulário requintado ou num sorriso amarelo. A gente xinga o amigo, berra, bate na mesa, mas na hora do aperto, tá lá , firme, pro que o outro precisa. A gente abre a casa, a cozinha, a geladeira. Aqui, o povo mal abre a boca. E olha que eu já fiz alguns “novos amigos”...
Definitivamente, a América é um lugar de bem de consumo e de consumir bem. Até agora esse é o único prazer que vi as pessoas terem aqui. Adquirir coisas. Aqui, o sonho da classe média é fácil. Em uma semana de trabalho, do mais simples que seja, do mais mal pago que seja, vc compra o laptop. Com duas, a TV de 50 polegadas que vc quer ter pra ver os jogos do Brasil na Copa. Com um mês e meio... um carrinho, provavelmente melhor que o que vc juntou dinheiro anos pra comprar no Brasil. E depois.... aaaaah! Depois vc pega o carro e saí pra passear sozinho. Liga a Tv pra curar o silêncio e usa o computador pra tentar fazer amigos, talvez, inutilmente.
Parece que aqui o melhor das pessoas ficou perdido na “giganteza” dos Shoppings centers.
Até os americanos legais que eu conheci, os mais abertos, que abriram a casa e os corações, não são como os brasileiros. Sim, sim, talvez isso seja saudade de casa, dos amigos, dos churrascos de domingo. Talvez seja saudade da Lapa, das cervejas, do taxi, do ônibus. Como o transporte público no Rio é maravilhoso. (Pra vc ver, né!) Talvez seja saudade de ver gente normal na rua... A questão é que aqui as coisas são diferentes... E eu, que nunca fui uma consumista louca, não consigo ver graça em passar dias inteiros em lojas, por mais legais e lindas que elas sejam.
O que salva... Bem, eu moro com brasileiros... E isso facilita! A gente conversa, papeia, se encosta, se abraça de vez em quando. Afinal eles moram muito tempo aqui, e esse negócio de abraço é coisa rara! Além disso, tem o povo do couch surfing... Mais abertos, disponíveis, dispostos a interagir por puro altruísmo.

Eu tenho tido momentos razoáveis. Mas até agora, nada foi tudo de bom. O tempo no Rio, na Lapa, em Santa Tereza, tá fazendo isso aqui parecer de um marasmo incrível. Acho que talvez eu precise mudar de lugar, ir pra Miami, ou Nova York. Me posicionar melhor. Por isso ainda não comecei o curso de Inglês. Não quero me prender em um lugar que não sei se vou ficar. Aliás não sei de nada por enquanto. E nesse nada sei, já fiz de tudo um pouco. Já fui garçonete, Cleaner e vendedora. Definitivamente não nasci pros trabalhos braçais. Apesar de serem eles os mais bem remunerados, por aqui. Enquanto para ser Hostess em um restaurante vc ganha oito dólares, e precisa de três idiomas, para ser faxineira você ganha doze e nem precisa falar bem o seu – claro que o trabalho é muito mais pesado. Tudo uma questão de perspectiva. Tudo uma questão de escolha. O divertido é poder pensar que nessa vida e me pus em risco. Eu me dispus, me propus... E vou vivendo coisas que a maioria não tem coragem de realizar. Sei que parece uma grande loucura. Mas sempre penso nas coisas que posso ver, nas pessoas que acabo conhecendo pelo caminho. E tudo isso, faz essas coisas menos dolorosas.

Mais uma semana sem escrever. É que eu me sinto ainda mais sozinha quando os comentários estão vazios.
Essa semana eu documentei o carro, trabalhei, e fui a Miami 2 vezes. Na quarta pro Meeting semanal do CS e no sábado, pra um churrasco na praia. A quarta foi ótima. Dei a minha “primeira Surfada” no sofá da Ágata, uma polonesa que mora aqui há 3 anos
Na sexta tentei sair a noite, mas tudo deu errado, encontrei um brasileiro num Bar em que fomos, o cara que tinha me alugado o carro. Ele fez uma festa. Acho que a reação exagerada dele tem a ver com o fato de ser difícil fazer amigos aqui.
Uma coisa interessante, aqui tudo fecha cedo. E o Happy hour é mesmo depois do trabalho. Pra meia noite estar todo mundo em casa mesmo.
No sábado eu conheci a Veronica, uma Equatoriana, do CS, também, que está na mesma situação que eu ... heheheheh Dei uma carona pra ela e fomos até Key Biscayne. O caminho que deveria durar 1 hora levou muito mais, já que a gente se perdeu. Chegamos no lugar muito mais tarde que o esperado e acabamos perdendo o melhor da festa!
Enfim... No sábado eu dirigi umas doze horas pra nada... A não ser rir muito no carro.
Provei cerveja Equatoriana. Mais forte que as nossas.


As fotos vcs podem conferir no Orkut!!!

Sem comentários, não escrevo!
A regra é simples!
Pô! Eu fico um tempão na net pra contar as coisas e vcs não podem nem escrever uma frase pra mim!!!!
PQP!
Sacanagem!
:P

Tenho tanta coisa pra contar!
E nenhum tempo!
Então vou fazer uma prévia, uma rapidinha, pra ver se ponho em dia isso aqui!

Na quarta, eu saí. Enfim uma baladinha básica. Mas foi pouco pra quem tava acostumada com a Lapa... E com baladas homéricas! Conheci um Turco! Sim, sim! Vamos brincar de War! Mas não peguei! Calma galera. Aqui as coisas são diferentes e eu estou tentando fazer o tipo difícil. Vamos ver no que isso vai dar. O gringo era cabelereiro...mas não era gay! Isso foi o que ele disse. Ou o que eu entendi... hehehehehehehe

Na quinta, eu fiz meu primeiro Clenear - ou Criner - para os íntimos!Isso mesmo, faxinão! Não é o que eu mais gosto de fazer, mas aqui é o que dá uma gra ninha melhor!

A sexta foi morta, em casa morrendo de vontade de ir ao encontro mensal do Couchsurfing e sem carro... Sim sim...Ainda sem carro. TEve aquela confusão do banco, né! E o cartão, que eu gastei uma baba pra enviar pra friburgo, ainda não tinha chegado no Brasil. Vida que segue!
Sábado e domingo eu trabalhei no restaurante, aturando a mala da minha chefe! E só, meu bem!

A Segunda foi movimentadíssima. Eu fechei o negócio do carro, mas pra isso tive que alugar um outro(mais dinheiro...) Aluguei, especialmente pra fazer a prova de motorista (passeeeeeeeei), já que os carros daqui não estavam emm condições de irem pro exame.

Além disso, arrumei um outro trabalho de Criner, que começaria na terça.
Fui visitar a Brandee, uma amiga do CS (Couchsurfing) e aproveitei pra conhecer a gatinha dela - daquela raça sem pêlo. Adorei! Preciso de uma dessa! Adeus alergia!
Depois parti pra um churrasquinho de uns amigos brazucas, engraçadíssimo.
Conheci um Friburguense. Do Lagoinha - o mundo é pequeno, não?!
A homarada aqui, ataca feroz! MAs eu sou moça direita e digna, então estou super comportadinha!
Pra acabar a noite bem, cantei no videokÊ! Enfim um dia feliz!

A segunda, também foi o dia em que eu entendi porque algumas pessoas entram num lugar aqui e atiram em todo mundo. Eu fui a drive licence fazer a prova de trânsito. Passei e não pude tirar a minha carteira porque o imbecil (devia falar dele que nem do gerente da caixa) do atendente viu o endereço errado no comprovante que estava certo e me obrigou a voltar na terça...

Terça eu me fudi... Logo cedo fui a Drive licence buscar a minha carteira. Comecei no novo emprego achando que ia ser mole. Depois de passar meia hora perdida - com o GPS, fui limpar uns aps e mal podia falar de tão cansada.

Quarta, eu tive que ir a Miami, sacar o dinheiro pra, enfim, pegar o meu carro! Alias, ele é lindo. É verde que nem o Oliver, só que um verde mais fashion, eu diria. Ainda está sem nome. Depois vou abrir um post com fotos e com sugestões.

Na quinta, eu trabalhei, que nem uma filha da pu&@! E na sexta adivinhem? Tbm!

Agora eu tenho uma facada do seguro pra me recuperar, além de ter que levantar um dinheiro alto pra fazer a transferencia do carro. (algo em torno de 800 dólares, somando tudo!)

por isso na sexta eu trabalhei mais. Ia trabalhar a noite também, na sexta e no sábado... Mas a noite eu larguei o emprego da chefe insuportável, no restaurante... Não aguentei. Mulherzinha chata! No início eu tentei olhar pra ela com caridade, com piedade. Mas quer saber, tem gente que gosta de ser infeliz, que gosta de sofrer, que gosta de ser chata. Então eu larguei pra lá! Prefiro ser escrvizada por gente legal que ser explorada por gente chata.

Meu celular estava bloqueado, mesmo eu tendo adquirido 500 minutos e não tendo usado nem metade disso. A questão é que aqui, vc paga duas vezes!!! Quando liga e quando recebe. Então, povo que viaja, tratar de ficar esperto e fazer logo um plano ilimitado, que aqui é a melhor opção!

Sábado.... hoje, enfim, passei o dia no SPA da Sue, aprendendo coisas novas, Agora eu sei pintar cílios e fazê-los permanentemente mais viradinhos! A noite ficamos em casa, tomando umas cervejinhas e comendo camarõeszinhos!
Também comi a típica "American Pie!" - Fotinhas no Orkut!

UUUUUUUFFFFFAAAAAA!

Coseguir por em dia!Ficou que nem a minha cara, mas é melhor que não contar nada!!!!

Além disso, eu me dei conta que eu tava perdendo boas histórias, porque não coseguia contar no calor do momento!

Amanhã é dias da mães aqui e no Brasil. Então quero dizer a minha amada mãezinha,que eu amo ela! Amuela!

A terça foi de tanto estresse!
Fui a um caixa eletrônico daqui – AT&M e descobri que o dinheiro do carro foi depositado numa conta que eu não posso acessar daqui! “Ah! quanta alegria... Vamos sorrir e cantar!”
Achei que então poderia a partir da minha senha eletrônica transferir o dinheiro pra uma outra conta e pronto, fim do problema. Também não! A minha senha eletrônica, feita no Brasil tinha um prazo que já havia expirado. Meu pai, bom e velho pai, (acho que ele vai ficar meio puto com esse velho, aí) foi a agência pedir encarecidamente ao gerente que lhe cedesse uma outra assinatura digital. O viado do gerente, o mal comido do gerente, o infeliz do gerente, se recusou a fazer isso. Só se eu fosse lá em pessoa. Meu pai explicou a dificuldade, mostrou a procuração que eu fiz pra ele, e parara pão duro.... Adivinhem? O viado do gerente, o mal comido do gerente, o infeliz, não cedeu. Por causa do filho de uma pu.... eu tive que gastar 64 dólares (sim, 120 reais) pra enviar um cartão de banco pro Brasil. É ou não é um filho da put@#!?
Mas não tem revolta não! Quem perde é a Caixa Econômica Federal. Porque nunca mais na história desse país eu coloco um centavo lá! Voltando pra Friburgo vou fechar a conta e quem sabe ir lá agredir, pelo menos verbalmente, o viado, mal comido, infeliz do gerente!