terça-feira, 28 de dezembro de 2010

CALIFÓRNIA DE UMA VEZ SÓ!

30 de setembro - quinta-feira

“Garota eu vou pra California...
Viver a vida sobre as ondas!
... O meu destino é ser star!”

Embarcar pra LA é como viver um sonho... não me venham com essa de que tanto faz! Quem nunca se viu diante da telinha sonhando com andar por aquelas praias onde todo mundo parece lindo, tomar um vinho por aqueles vales.... essas coisas todas! Parece que o lugar de ser feliz é a California.
Então! Embarquei pra LA imaginando que tudo poderia acontecer! Que veria praias incríveis, que teria noitadas homéricas, que poderia ser descoberta como uma nova comediante internacional andando pelas ruas!
E NADA disso aconteceu!
Para começo de conversa e mais uma vez eu perdi o vôo pra NY. Mesmo assim, isso talvez tenha sido melhor, porque chovia torrencialmente por lá! Chovia tanto que os vôo foram sendo cancelados... Isso significa que gastei mais um dia de aeroporto em aeroporto. Aliás, to super íntima do JFK, especialmente do terminal 5, que é todo da Jet Blue!!!
A previsão da minha chegada era as cinco da tarde, e eu só cheguei na Califórnia às 1 da manhã... tendo em vista o fuso- horário, eu já estava acordada há umas 22 horas! Cambaleando de sono pelo aeroporto de Burbank, eu fiquei esperando pela Dale, uma couchsurfer que conheci aqui em Boca e que me fora recomendada pelo Mike, um “amigo” daqui, que já havia ficado na casa dela.
A dale noa nasceu na California, mas mora lá há mais de 25 anos. Ela deve ter uns 50. E conheceu o couchsurfing por causa do filho! O filho mais velho começou a participar do site e foi envolvendo toda a família. Hoje O Nick mora em San Francisco, e a DAle continua vivendo a experiência do couchsurfing em LA.



1 de outubro - sexta-feira




A casa da família Berry é uma gracinha, mas é bem longe de tudo,fica há uma hora a norte de LA, numa cidadezinha simpática, chamada Santa Clarita. Como na Florida, não é muito simples se locomover por lá de ônibus. Entao a Dale, minha host, me guiou até o GEtty. Um super museu, com jardins fabulosos e uma diversidade de arte incrível. O Getty é como um templo de cultura no meio de LA. De cultura mesmo, não de cultura pop, cinema hollywoodiano. Pra variar eu me vi encantada e enlouquecida com a interatividade do museu. É obrigatória a ida até lá. A entrada é grátis, mas o estacionamento é meio carinho, 15 dólares. Isso se você for sozinho de carro. Se forem em cinco, fica 3 dólares pra cada um, o que é uma barganha!




O Getty é passeio pra um dia inteiro, no mínimo. Antes de irmos pra lá eu ainda fui a um mercado de produtores agrícolas. Na Califórnia as pessoas pagam por suas sacolas plásticas, então a maioria absoluta leva suas sacolas de casa. Em todos os lugares que eu fui o lixo reciclável pareceu um costume e comer de forma saudável uma obrigação. Então eu comprei umas frutinhas, um queijinho.... um sanduba mais natureba possível. Depois do passeio bárbaro, chegamos em casa já às sete da noite. Minha intenção era sair com o Milles (filho mais novo da Dale) que iria a Hollywood, jantar com uns amigos... Eu fui tirar um cochilinho e não acordei. Não consegui acordar de jeito nenhum! Tava exausta ainda, tentando me adaptar ao fuso horário... enfim, APAGUEI!





2 de outubro – sábado

Acordei no sábado com a corda toda. Energias realinhadas! Pronta pra uma aventura pelas ruas de LA.




Fomos ver a California. A tal California dos filmes... Primeira parada: Calçada da Fama. Então... é bonito e tal... vc tá dentro do “cinema”! Mas eu fiquei disputando espaço na calçada pras fotos mais especiais... e, sinceramente.... o Getty é muito mais legal!!!




Como falam as más línguas sobre as musas do cinema.... eu também fiz um teste de sofá... Sentei, mas ainda nao foi dessa vez que eu fui descoberta!!!




O Teatro Chinês é bem bonito... é na frente dele onde os astros do cinema marcam suas mãoszinhas no cimento. Eu escolhi um em especial.




Fomos a Beverly Hills, e eu me senti a Julia Roberts em uma Linda Mulher... minha roupa simplesmente não condizia com as dos locais. Mas vale o passeio. É lindo! Só loja cara e tals... Eu não curto esse estilinho de passeio. Pra mim seria como ir ao Rio de Janeiro e ir andar em Shopping, ao invés de ir ver a cidade. Mas ali em Beverly Hills, isso parecia um lugar bem apropriado.








Para a noite não tinha nada muito especial... então um cochsurfer veio me resgatar de Santa Clarita e me levar pra uma festa no centro de Los Angeles. Uma festa de uns produtores de arte Africana. Uma galera da Africa do Sul, do Malaui, gente muito diferente. A sensação é que ninguém era americano.... A festa foi MARA! De cara fiz amizade com uma moça da Africa do sul, mas que como ela mesmo disse, tinha alma brasileira. Queria mudar pro Brasil de qualquer forma e o quanto antes. Sambamos, dançamos ao som de tambores africanos. Batucamos... Comemos, bebemos! Animação total! Noite incrível!!!




3 de outubro – domingo



Eu tava numa ansiedade louca de ver as praias. Eu já ia embora na segunda de manhã e ainda não tinha visto nada.
O meu “resgate” voltaria pra me buscar em Santa Clarita as 11 da manhã, pra irmos pra praia antes de irmos pra um pot luck pic nic (um picnic onde cada um leva uma coisa). Mas isso não aconteceu. O cara atrasou horrores e eu já tava num mal humor digno de bruxa!
Pra piorar, um outro cara do couchsurfing disse que ia encontrar a gente em Santa Mônica e o cara demorou mais ainda! O estresse pairava no ar quando conseguimos, quase a ponto de nos matarmos, chegar no local marcado. O picnic foi legalzinho, mas não foi incrível.... Sei lá... parecia que faltava alguma coisa. O lugar era bem normalzinho, as pessoas estavam desanimadas... e eu só pensava que deixaria a cidade em menos de 20 horas e ainda não tinha visto nem Santa Mônica, nem Venice Beach.



Arrumei um couch emergencial, pra dormir mais perto do aeroporto e o Esteve, salvou minha ida a Los Angeles. Com uma paciência de Jô, o cara me levou nas praias que eu queria, a gente riu horrores e ele ainda me ajudou a comprar meus souveniers!





Fiquei encantada com SAnta Monica e lamentei nao ter gastado mais tempo por lá. a Mesma coisa com Venice Beach.









Acabei fechando a viagem com chave de ouro. Depois do pic nic fui andar no Pier Santa Mônica, e fazer comprinhas em Venice Beach. Ainda fui a uma livraria dentro de um restaurante e comprei o meu primeiro “livro de adulto em inglês: “Eat, Pray and Love”.






Só uma coisa... a liberação das drogas faz a galera ficar mais feia... ahuahauahuah
Sei que parece não ter sentido isso. Mas como tem gente feia na Califórnia. Gente com aspecto de sujo e mal trapilho. Fui convidada a entrar num consultório médico e adquirir minha própria receita que me possibilitasse a compra legal de maconha. Agradeci a oferta, mas de fato eu não tenho interesse na mercadoria! Hehe Sei de gente que mataria pra ter uma dessas, mas depois descobri que só tem valor no território da Califórnia, não vale nem em áreas que eles consideram território nacional, tipo o aeroporto...







Enfim, nessa ida a Califórnia faltou conhecer uma subcelebridade do cinema, ir a uma premier... mas conforme a vida andar eu faço essas coisas!!! No mais, valeu a pena ter consiguido comprir tudo que eu tinha programado!






Esteve, o Salvador!

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