terça-feira, 13 de julho de 2010

Sábado em Miami! Voltando a ser turista!




Eu tenho que voltar a escrever com mais regularidade. Sim! Eu tenho!
É que com a rotina e a normalidade da vida de agora bate uma preguiça!
Não que eu não esteja vendo coisas novas, ou que nada esteja acontecendo. É que eu acabo protelando... protelando e quando eu vejo já não dá mais pra contar.
Vou tentar fazer um apanhado. Conheci um americano lindo, saímos pra jantar, um “date”! Total! Uma graça. E depois ele sumiu. SU-MIU! E eu to me sentindo a Bridget Jones! Sem entender nada.
Passou o 4 de julho. Feriadão nacional! É quase um carnaval pra eles. Pra vcs terem uma idéia, foi num domingo, mas a maioria dos lugares transferiu o feriado para a segunda! Eu queria ter ido a Washington. Mas não to ganhando bem o bastante pra isso.
Além disso, ir a Washington nesta data, estava só 3 vezes mais caro que em todas as outras datas seguintes!
Tem revolta não! Um dia eu vou!
Passei o 4th July, com a família do Patrick, e um carinha que eu conheci na segunda semana que eu tava aqui e que ressurgiu das cinzas. Os fogos são bonitos. Mas quem já esteve em Copacabana, não está perdendo nada.
Interessante mesmo é a relação dos americanos com a pátria. Rola hino pelas ruas. Todo mundo põe a bandeira na janela ou na casa. O povo saí vestido de americano, que nem a gente faz na copa do mundo. Beeem legal! Uma lição de civismo, eu diria.
Aí depois eu trabalhei a semana inteira, que nem uma condenada. Tenho trabalhado entre 10 e 12 horas por dia. Não é fácil! Amo algumas crianças, mas confesso, sem nenhuma culpa que desejo a morte de umas três. A morte não... Que é muito pesado. Mas desejo, e rezo a Deus, com todo o meu coração que eles mudem para a Califórnia!
Aí ontem, fui a um happy hour com uma professora da escola também.
E hoje!
Hoje voltei a vida de turista. Esqueci que eu sou moradora desse país...peguei meu velho e bom carrinho e vim bater perna em Miami. Fui a dois museus: Miami Art Museum and Southern Florida Museum. O SFM é FANTÁSTICO! No museu de arte contemporanea e moderna eu só lembrava do Flávio – um carioca boa pinta, artista plástico que eu conheço. Tinham lá umas 4 peças que me chamaram a atenção. No SFM eu fiquei babando com as atrações infantis. AS crianças podem se vestir como um índio Seminole. O montar quebra cabeças com as mesmas figuras expostas. Fora os ambientes recriados. Muito bom!
Depois peguei o carro... e fui andar por Miami... só downtown mesmo. Fiquei pelo shopping esperdando o tempo passar. A noite voltei pra casa pra dormir um soninho merecido.
No domingo, ai...o domingo! Passei o dia vegetando entre a cama e o sofá. E no final da noite, acabei acorda, quase a noite toda... Mas veleu a pena? Sempre vale, né?!

2 comentários:

Sarah disse...

saudades de você!!
fico imaginando como a tia livia deve ser! Só não mate as criancinhas irritantes!!!
beijos

Eliana disse...

Sim, querida, tudo vale a pena... Tem valido, não é? Quantas experiências, quanta oportunidade de novas vivências neste país ao mesmo tempo tão igual, ao mesmo tempo tão diferente. Leio com atenção cada palavra do seu relato e fico imaginando que aventura é estar aí, enfrentando um monte de imprevistos, contando apenas com seu bom senso e com sua vontade de acertar... Contando com seu trabalho, com sua garra, as coisas vão acontecendo ! Parabéns pela sua coragem. Peço a Deus que lhe dê MUUUUUUUUITO discernimento para dar todos os passos certos e ir chegando onde você deve chegar. Onde será? Não sei...Provavelmente no caminho que contribua para seu crescimento como pessoa, como mulher, como filha, irmâ, neta, tudo, tudo o que de mais maravilhoso tenho certeza Deus tem para você. Coisas que VOCÊ vai construindo a cada dia , com cada experiência nova, em cada luta, mas, principalmente, na convivência com as pessoas. Pessoas boas e as nem tanto...
Sempre torci e continuo torcendo para que tudo corra bem, em harmonia, em paz.
Paula está no Rio, na UFRJ, fazendo Biologia. Ela está gostando desta escolha, acredito que está crescendo. Muitas vezes bate uma saudade, uma preocupação...O importante que esta distância também está sendo importante para ela. Sabemos que chega uma hora que só a distância do "ninho" nos ajuda a crescer mais rápido, não é?
Conte com o meu carinho. Eu daqui fico só sentindo falta dos seus abraços. Eles fazem muita falta.
Obrigada pela sua generosidade em partilhar suas vivências daí com a gente que ficou aqui.
Muitos, muitos beijos,
Eliana